segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Bem Casado

São as duas metades que se encontram, unidas pelo doce recheio do amor”. Esta é a definição dada por Regina Meynard para explicar o que é um bem-casado. O tradicional doce que virou mania nacional nas festas de casamento e que é servido como lembrança aos convidados.


O doce significa a união de duas pessoas pelo amor e para sempre. E que receber e comer o bem-casado da festa é compartilhar com os noivos os desejos por uma vida doce, “cheia de felicidade, sorte e amor”.


A história do bem-casado tem mais de cem anos. O docinho brasileiro é uma derivação dos tradicionais “casadinhos” portugueses. O diferencial está na textura que, para agradar aos brasileiros, ganhou uma textura mais macia, aerada, revestida por uma calda crocante...



“Como tem um pouco da origem portuguesa os tradicionais sabores são baba de moça e doce de leite, mas hoje existe uma infinidade de sabores e combinações de massas e recheios, como: nozes, limão, damasco, ganache, café, avelã etc. Mas ainda hoje o mais pedido pelos noivos é sem dúvida o doce de leite”, confidenciou Regina, acrescentando que, em média, três a cada cinco festas encomendam o bem-casado que é servido como lembrança aos convidados.


Como o bem-casado tem toda uma simbologia, muitas noivas ainda o preferem a outras lembranças.

Fato curioso é que o brasileiro tem dado o famoso “jeitinho” para aproveitar o sabor e a simbologia que carrega a tradição do bem-casado para servi-lo em outras ocasiões.

As empresas os oferecem como lembranças em eventos, mas aí o nome muda para “bem-sucedido” e tem como significado sucesso e fortuna.

As mamães também servem o doce comemorando o nascimento de seus pequenos com o nome de “bem-nascido”, traz saúde e uma vida feliz para a criança.



Em aniversários a versão servida é o “bem-vivido”. E por aí vai, o que vale mesmo é a intenção e, claro, a possibilidade de degustar o doce.



As embalagens são as mais diversas, embrulhado e com fita, em caixinhas de papel, vidro ou lata, em saquinhos de organza, tules e tecidos diversos, o que mais a imaginação puder criar para agradar a noiva.



“O mais pedido ainda é a embalagem mais simples, o tradicional pacotinho, ele embrulhado em papel crepom na cor desejada com laço de cetim. Mesmo o mais simples dos bem-casados, depois de arrumados dão um efeito incrível, como aquele ditado: uma andorinha só não faz verão, assim é o bem-casado você não acha ele tão interessante sozinho, mas quando estão todos juntos, dispostos um ao lado do outro, em pirâmides, espalhados ou dentro de armários, gavetas, ficam lindíssimos, aí eles aparecem...”.

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